sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O Homem Elefante (The Elephant Man) - 1980

Nada melhor que marcar um encontro em frente uma livraria, principalmente se a pessoa que está esperando atrasa. Em um ilustre dia como esse, ao esperar resolvi folhear alguns livros e encontrei um sobre Jack, o Estripador que não vou me lembrar o título, ainda mais porque existem mais de 200 livros sobre ele.... E nesse livro tinha uma foto de John Merrick como suspeito de ser Jack, o Estripador. Mas espere, quem diabos é John Merrick?
Esclarecendo, John Merrick foi um cidadão inglês nascido em 1862 que era portador do caso mais grave de neurofibromatose múltipla registrado, tendo 90% do seu corpo deformado.
Perai, mas esse é um blog de filmes? Sim, vamos lá, com isso lembrei de um grande filme que tinha que assistir e estava guardado há tempos baseado na história de John Merrick, vulgarmente chamado de O Homem Elefante, cujo filme tem o mesmo nome.
O Homem Elefante é um filme de 1980, do grande diretor David Lynch, diretor também de Cidade dos Sonhos, outra grande obra. Apesar de ser um filme teoricamente recente, ele foi filmado em preto e branco com uma ótima fotografia. Destaque para Anthony Hopkins, que pra quem acustumou com o cruel personagem Hannibal Lecter, aqui vai ver um médico que faz o papel do Dr Treves, um médico solidário e que se torna o melhor amigo de John Merrick. John Hurt fez o papel do Homem Elefante, e sua maquiagem demorava 12 horas pra ser feita antes de cada filmagem. O filme mostra como o homem pode ser transformar em monstro e como um monstro pode se mostrar um ser mais nobre que o próprio homem. E como o próprio diretor David Lynch disse: "Se a Humanidade pudesse fazer um exame de consciência em pouco mais de duas horas , poderia se limitar a rever o Homem-Elefante"
Até mais pessoal.

2 comentários:

Unknown disse...

Excelente crítica. Provocou a vontade incotrolável de assisir o filme. Parabéns!

Erléia disse...

Ei! O diretor esteve aqui em BH no palácio das artes, participando de uma mostra com 03 de seus filmes e de uma mesa redonda.
Eu não assisti, mas sei que é muito triste e nos faz refletir.

Bjo Chicó!